
CORONAVÍRUS, A ASSOMBRAÇÃO DO FIM DA DÉCADA
CORONAVÍRUS, A ASSOMBRAÇÃO DO FIM DA DÉCADA
Embasado na leitura dos textos motivadores e ao longo de sua formação, produza um texto dissertativo-argumentativo, que contenha de 20 a 30 linhas, além de respeitar a norma culta da Língua Portuguesa sobre o tema: CORONAVÍRUS, A ASSOMBRAÇÃO DO FIM DA DÉCADA.

TEXTO I
Coronavírus: o que sabemos e o que esperar da nova infecção respiratória
Especialistas explicam o que é o novo coronavírus, originário de Wuhan (China), quais seus sintomas e o risco de ele ser transmitido no Brasil
Um novo vírus que ataca o sistema respiratório e se espalhou a partir da região de Wuhan, na China, preocupa o planeta. Ele pertence à família dos coronavírus, um grupo que reúne desde agentes infecciosos que provocam sintomas de resfriado até outros com manifestações mais graves, como os causadores da Sars (sigla em inglês para Síndrome Respiratória Aguda Grave) e da Mers (Síndrome Respiratória do Oriente Médio).
“Falamos de uma ampla família de vírus, que acometem praticamente todas as espécies, de répteis a mamíferos”, contextualiza o infectologista Celso Granato, do Fleury Medicina e Saúde. De acordo com as investigações ainda em andamento, o novo coronavírus, que afeta mais de 4 mil pessoas e matou pelo menos 100 até o momento, pode ter origem em serpentes ou morcegos — inclusive se especula que a ingestão de um desses animais teria originado o surto. Apesar de um estudo chinês ter encontrado uma relação do novo coronavírus com cobras, não existe consenso entre os cientistas sobre a origem da doença. Muitos apostam que outro animal possa estar envolvido com o início do problema na China.
O fato é que coronavírus diferentes podem sofrer mutações e se recombinar, dando origem a agentes inéditos. Pulando entre espécies animais (os hospedeiros), eles eventualmente chegam aos seres humanos. “É um processo que tem semelhanças com o que acontece na gripe. Na gripe suína, um porco pegou o vírus de aves e, na recombinação de vírus diferentes dentro do animal, surgiu um H1N1 que conseguiu passar para os seres humanos“, explica Granato.
Tudo leva a crer que o novo coronavírus tenha sido originalmente transmitido para o ser humano de um animal e ainda em esteja em processo de evolução e adaptação. “Embora a transmissão de uma pessoa para outra já tenha sido detectada, até agora não está clara a importância da transmissão interhumana”, diz a infectologista Lígia Pierrotti, do laboratório Delboni Auriemo.
Seguindo o padrão dos coronavírus e a perspectiva de o agente aperfeiçoar sua propagação entre os humanos, existem algumas vias principais de transmissão. De acordo com o pneumologista Elie Fiss, professor titular da Faculdade de Medicina do ABC, os coronavírus normalmente são transmitidos pelo ar, por meio de tosse ou espirro, contato pessoal próximo ou com objetos e superfícies contaminadas.
O que o novo coronavírus faz e quais seus sintomas?
Pesquisadores e autoridades de saúde estão mobilizados em entender melhor o comportamento desse agente infeccioso e evitar sua disseminação geral. No entanto, a Organização Mundial da Saúde (ainda) não decretou uma emergência global. Mesmo assim, o Brasil e outras nações deram início a um plano de vigilância e contenção de casos suspeitos — por ora não há episódios confirmados por aqui.
Mas falamos de um vírus perigoso? O número de vítimas na China fez soar o alerta, sobretudo para o risco de pneumonia e insuficiência respiratória em pessoas mais velhas e que já tenham outras doenças. “O novo coronavírus causa, em geral, sintomas respiratórios mais leves que os da Sars e da Mers e os sinais clínicos mais referidos são febre e tosse. Até o momento, a letalidade também é menor que a associada a Sars e Mers“, relata Lígia. Um estudo com uma família infectada pelo novo coronavírus sugere que é possível que ele permaneça no corpo sem manifestar sintomas. Isso dificultaria o controle, uma vez que esse agente infeccioso poderia ser transmitido por pessoas aparentemente saudáveis.
Fonte: SPONCHIATO e BIENARTH, Diogo e André. Disponível em: <https://saude.abril.com.br/medicina/o-que-e-coronavirus/>. Acesso: 28/01/2020
TEXTO II
A Organização Mundial da Saúde (OMS) passou a classificar como "elevado" o risco internacional de contaminação pelo novo coronavírus. O novo status, divulgado nesta segunda-feira (27), é uma correção na avaliação feita anteriormente pela própria OMS. A organização esclareceu que, por um "erro de formulação", havia apontado o risco como "moderado"
Até o começo da tarde desta segunda, os dados oficiais apontavam 81 mortes e mais de 2,7 mil pacientes infectados. Também houve o primeiro registro de morte em Pequim.
Em seu relatório sobre a situação, a OMS indica que sua "avaliação de risco (...) não mudou desde a última atualização [22 de janeiro]: muito alto na China, alto no nível regional e em todo o mundo". Na prática, a alteração da nomenclatura não interfere em nenhuma mudança de protocolo da Organização.
Em relatórios anteriores, o órgão das Nações Unidas apontou que o risco global era "moderado". "Foi um erro de formulação nos relatórios de 23, 24 e 25 de janeiro, e nós o corrigimos", explicou à AFP uma porta-voz da instituição com sede em Genebra.
Na quinta-feira (23), a OMS considerou "muito cedo para falar de uma emergência de saúde pública de alcance internacional".
"Ainda não é uma emergência de saúde global, mas pode vir a ser", afirmou Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor da OMS
A OMS só utiliza esse termo para epidemias que exigem certa reação global, como a gripe suína H1N1 em 2009, o vírus zika em 2016 e a febre ebola, que atingiu parte da África Ocidental entre 2014 e 2016 e a República Democrática do Congo desde 2018.
Da família dos coronavírus, como o SARS, o vírus 2019-nCoV causa sintomas gripais em pessoas que o contraíram e pode levar à síndrome respiratória grave.
Desde as primeiras ocorrências, em dezembro, casos de pessoas infectadas foram registrados na Ásia, na Europa, nos Estados Unidos e na Austrália.
Na época do surto de SARS (2002-2003), a OMS criticou Pequim por ter demorado a alertar e tentar esconder a verdadeira extensão da epidemia.
A OMS também foi criticada nos últimos anos. Considerada alarmista por alguns durante a epidemia do vírus H1N1 em 2009, foi acusada, durante a epidemia de ebola na África Ocidental (2014), de não ter calibrado a verdadeira extensão da crise.
Fonte: G1. Disponível em: <https://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2020/01/27/oms-corrige-e-eleva-a-avaliacao-de-risco-internacional-do-coronavirus.ghtml>. Acesso: 29/01/2020
TEXTO III

Seu texto deve ser escrito na modalidade formal da língua portuguesa.
Deve ter uma estrutura dissertativa-argumentativa, não considerando apenas os textos base.
Não deve estar redigido sob a forma de poema (versos) ou narração.
A redação pode ser digitada ou manuscrita e ter, no mínimo, 20 linhas o no máximo 30, ou 800 caracteres e, no máximo, 3.000 caracteres.
De preferência, dê um título à sua redação.
A redação deverá ser enviada para o e-mail: mandandobem.curitiba@gmail.com